Ainda dá tempo de entrar em forma até as férias de verão? Se você não fez nada o ano inteiro, então é hora de começar a se mexer! Com pequenas mudanças no dia a dia, é possível emagrecer, além de melhorar a saúde. Veja aqui nove dicas bacanas do médico Fabiano Nave, endocrinologista especializado em nutrologia esportiva:
1. Tenha metas realistas. Não é do dia para a noite que você vai conquistar um corpo saudável, malhado e bonito. “O processo de modificação corporal é relativamente lento. Aos poucos, a pessoa vai melhorando sua massa muscular ao mesmo tempo que queima as gordurinhas”, alerta o especialista. Por isso, não valorize tanto os números da balança, pois muitas vezes você não perde peso, mas elimina gordura. Além disso, pode diminuir também suas medidas.
2. Faça uma avaliação da composição corporal. Saber quanto você tem de massa muscular e gordura corporal é fundamental para avaliar qual o melhor tipo de exercício e a dieta mais adequada para o seu caso. Essa é uma forma de você descobrir se o que está fazendo está ou não surtindo o efeito esperado. Geralmente a avaliação é feita em academias por um educador físico ou em consultórios médicos com uso da Bioimpedanciometria tetrapolar.
3. Matricule-se em uma academia. A caminhada na esteira é um bom exercício aeróbio para queimar as gordurinhas. É importante também complementar com musculação. Essa é uma forma de estimular isoladamente cada grupo muscular, o que dará a aparência de corpo sarado.
4. Beba muita água. Nosso corpo precisa estar hidratado para que funcione bem. Experimente beber 2 litros de água gelada por dia. Isso equivale a uma queima de 70 calorias por dia (energia necessária para elevar a temperatura da água à temperatura corporal). Experimente!
5. Não fique longos períodos sem se alimentar. “Faça pequenas refeições balanceadas a cada três horas. Isso ajuda a manter o metabolismo funcionando bem e evita episódios de compulsão alimentar”, recomenda o médico.
6 Evite os carboidratos simples. Esses alimentos são os combustíveis do organismo, por isso, não podemos tirá-los da dieta, mas devemos consumi-los com moderação. Cuidado: o excesso que não for utilizado será armazenado como gordura. Somente os carboidratos de baixo índice glicêmico (ou seja, os integrais), são absorvidos de forma mais lenta, não estimulam o pico de insulina pós-refeição e nos deixam saciados por mais tempo.
7. Consuma proteína em todas as refeições. “As proteínas são formadas por aminoácidos, substâncias importantes para a formação dos músculos. Ao consumi-los, eles permanecerão no sangue por até três horas. Após esse período, o corpo inicia um processo chamado catabolismo (perda de massa muscular). Se incluir alimentos proteicos em todas as refeições, você evitará esse problema e ainda poderá deixar o metabolismo acelerado e, com isso, queimar calorias”, explica Fabiano.
8. Inclua no cardápio as gorduras “do bem”. Elas são do tipo insaturadas, importantes para o transporte de vitaminas no sangue, na produção hormonal e no fortalecimento do sistema imunológico. Além disso, se consumidas com moderação, ajudam na redução da gordura corporal. Bons exemplos são azeite de oliva, castanhas, amêndoas, linhaça e óleo de coco.
9. Fique longe das tentações. Ter a dispensa cheia de guloseimas para testar sua força de vontade não é uma atitude inteligente. Nos momentos de grande ansiedade, você corre o risco de devorar tudo o que vem pela frente. Por isso, suma com todas essas gostosuras engordativas de casa.
Siga essas dicas para sempre! Procure fazer dessas medidas sua rotina diária, não apenas como algo passageiro para o verão. Assim você terá resultados cada vez melhores e sem sofrimento.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Mudanças de pressão na cabine de aviões durante o vôo podem desregular as bombas de insulina
A utilização das bombas de insulina por pacientes diabéticos (principalmente pacientes com Diabetes Mellitus típo 1) tem se tornado cada vez mais frequente. Este tratamento permite uma maior flexibilidade quanto aos horários das refeições e um melhor controle glicêmico pela grande precisão que estes dispositívos apresentam. Porém, tal precisão parece ser afetada por variações pressóricas como as que ocorrem em viagens aéreas, segundo um novo artigo publicado na revista Diabetes Care, na edição de Agosto de 2011.
Após o relato de uma paciente de 10 anos de idade com Diabetes tipo 1 que apresentou grande queda da glicemia durante um vôo 1 hora após a sua decolagem, o Dr. Bruce King e seus assistentes do John Hunter Children's Hospital, de Newcastle (Austrália), descobriram vários outros relatos semelhantes em diabéticos durante viagens aéreas.
Para investigar o funcionamento das bombas de insulina durante variações pressóricas, estes investigadores submeteram 10 pacientes diabéticos tipo 1 em tratamento com bomba de insulina a vôos aéreos e observaram que durante a decolagem, em decorrência da queda pressórica, a infusão de insulina era 1 a 1,4 UI maior do que a programada na bomba. Em contrapartida, durante a aterrisagem, pelo aumento da pressão, ocorreu uma diminuição da ordem de mais de 1 UI da infusão de insulina. Durante altitude de cruzeiro parece não haver alteração na infusão da insulina.
Essa variação da dose de insulina infundida geralmente não causaria uma repercussão clínica significativa em paciente adultos em uso de altas doses de insulina, porém em crianças e pacientes com uma sensibilidade aumentada à insulina essa pequena variação pode sim trazer repercussões.
Os investigadores, baseados nos dados obtidos, sugerem que os pacientes diabéticos em uso de bomba de insulina devam desligar a bomba antes da decolagem e religarem apenas quando a altitude do vôo estiver estabilizada após uma cuidadosa retirada das bolhas que possam aparecer no sistema. A bomba pode ficar ligada até o momento da aterrisagem, quando a bomba novamente deve ser desligada até o avião estar em solo.
Se você faz uso da bomba de insulina, converse com seu médico em caso de viagem para avaliar a necessidade ou não de realizar essas medidas preventivas.
Após o relato de uma paciente de 10 anos de idade com Diabetes tipo 1 que apresentou grande queda da glicemia durante um vôo 1 hora após a sua decolagem, o Dr. Bruce King e seus assistentes do John Hunter Children's Hospital, de Newcastle (Austrália), descobriram vários outros relatos semelhantes em diabéticos durante viagens aéreas.
Para investigar o funcionamento das bombas de insulina durante variações pressóricas, estes investigadores submeteram 10 pacientes diabéticos tipo 1 em tratamento com bomba de insulina a vôos aéreos e observaram que durante a decolagem, em decorrência da queda pressórica, a infusão de insulina era 1 a 1,4 UI maior do que a programada na bomba. Em contrapartida, durante a aterrisagem, pelo aumento da pressão, ocorreu uma diminuição da ordem de mais de 1 UI da infusão de insulina. Durante altitude de cruzeiro parece não haver alteração na infusão da insulina.
Essa variação da dose de insulina infundida geralmente não causaria uma repercussão clínica significativa em paciente adultos em uso de altas doses de insulina, porém em crianças e pacientes com uma sensibilidade aumentada à insulina essa pequena variação pode sim trazer repercussões.
Os investigadores, baseados nos dados obtidos, sugerem que os pacientes diabéticos em uso de bomba de insulina devam desligar a bomba antes da decolagem e religarem apenas quando a altitude do vôo estiver estabilizada após uma cuidadosa retirada das bolhas que possam aparecer no sistema. A bomba pode ficar ligada até o momento da aterrisagem, quando a bomba novamente deve ser desligada até o avião estar em solo.
Se você faz uso da bomba de insulina, converse com seu médico em caso de viagem para avaliar a necessidade ou não de realizar essas medidas preventivas.
terça-feira, 24 de maio de 2011
Programa de combate ao sobrepeso e obesidade infantil
A combinação de batata frita e refrigerante com vídeo game e televisão é uma receita perfeita para uma vida repleta de problemas de saúde. Buscando maneiras de redirecionar os jovens para um estilo de vida mais saudável, o Center for Disease Control (CDC) dos Estados Unidos apoiou recentemente um programa criado na cidade de Portland, em Maine, chamado "Let's Go!" para ajudar a disseminar essa idéia para todos os estados americanos.
O apoio do CDC a esse programa foi da ordem de 257 milhões dólares, de acordo com o Wall Street Journal - foi um grande feito para um programa de origens tão simples. Pediatras locais e grupos comunitários criaram o "Let's Go!" em 2004. Esse grupo de trabalho era chamado por eles de Maine Youth Overweight Collaborative (MYOC), e juntos eles criaram quatro passos simples para crianças saudáveis.
O programa é resumido como 5-2-1-0. O primeiro passo (5) significa 5 porções de frutas e legumes por dia, o segundo passo (2) limita a menos de 2 horas diárias na frente da TV ou computador, o terceiro passo (1), refere-se a pelo menos uma hora de atividade física diária, e o último passo (0) significa consumo zero de bebidas açucaradas. Os números facilitaram a compreenção e memorização, tanto para os pais como para os filhos.
Até agora os resultados têm sido promissores. "Os pais já estão mais habilitados a identificar todos os quatro passos corretamente, e um aumento da ordem de 27% nos hábitos saudáveis foi observado entre as crianças em três dos quatro passos do programa 5-2-1-0", diz o CDC. O programa espera avaliar os resultados clínicos de sua eficácia nos próximos anos.
As diretrizes clínicas da Endocrine Society para prevenção e tratamento da obesidade infantil (baseada em diversos estudos aprofundados) apoiam integralmente os passos criados pelos educadores e outros membros dessa comunidade, incorporados na filosofia 5-2-1-0.
O apoio do CDC a esse programa foi da ordem de 257 milhões dólares, de acordo com o Wall Street Journal - foi um grande feito para um programa de origens tão simples. Pediatras locais e grupos comunitários criaram o "Let's Go!" em 2004. Esse grupo de trabalho era chamado por eles de Maine Youth Overweight Collaborative (MYOC), e juntos eles criaram quatro passos simples para crianças saudáveis.
O programa é resumido como 5-2-1-0. O primeiro passo (5) significa 5 porções de frutas e legumes por dia, o segundo passo (2) limita a menos de 2 horas diárias na frente da TV ou computador, o terceiro passo (1), refere-se a pelo menos uma hora de atividade física diária, e o último passo (0) significa consumo zero de bebidas açucaradas. Os números facilitaram a compreenção e memorização, tanto para os pais como para os filhos.
Até agora os resultados têm sido promissores. "Os pais já estão mais habilitados a identificar todos os quatro passos corretamente, e um aumento da ordem de 27% nos hábitos saudáveis foi observado entre as crianças em três dos quatro passos do programa 5-2-1-0", diz o CDC. O programa espera avaliar os resultados clínicos de sua eficácia nos próximos anos.
As diretrizes clínicas da Endocrine Society para prevenção e tratamento da obesidade infantil (baseada em diversos estudos aprofundados) apoiam integralmente os passos criados pelos educadores e outros membros dessa comunidade, incorporados na filosofia 5-2-1-0.
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